A comunicação
face a face nas organizações
As organizações ao redor do mundo vêm utilizando diversos meios, canais
e tecnologias com a finalidade de integrar seus colaboradores, substituindo os
meios tradicionais e esquecendo-se da comunicação do cotidiano e da conversação
face a face, que são as únicas que possibilitam aos interlocutores se olharem
diretamente, trocarem ideias e compartilharem emoções sem mediações.
A comunicação direta tem a capacidade de agregar um conjunto de informações
verbais e não-verbais que enriquecem a troca de mensagens. O encontro pessoal torna a comunicação uma experiência
real, diferente de ter contato com discursos dos executivos e gerentes de
empresas que passa uma impressão muitas vezes artificial, uma prática muito
comum na linguagem dos negócios. Porém, nem todas as organizações percebem o
quanto é importante estimular o contato pessoal, e no dia a dia de trabalho os
colaboradores acabam percebendo a desumanização nas relações.
As ferramentas
online são eficazes, mas se o assunto é importante ou crítico, a comunicação
direta faz com que a mensagem seja absorvida e compreendida mais facilmente.
Nesse ponto, fica visível a importância da oralidade dentro da organização,
segundo Larkin (2005, p.6) “[...] quando os funcionários entendem o que você
quer dizer, mas eles não querem, não aceitam ou são contra, aí tem que ser
comunicação face a face”. O mesmo autor também informou que o modelo ideal de
comunicação para 70% dos funcionários é baseado no presencial face a face.
A comunicação direta deve acontecer diariamente, pois de todas as
informações apenas algumas vão repercutir positividade, contudo é necessário
manter um laço de confiança entre ambas as partes, tendo uma relação mais
próxima com o colaborador, conseguindo um diálogo face a face para exposição de
ideias e argumentos. A comunicação direta e que busca uma relação recíproca é
eficaz e deve ser mantida, afinal, segundo Evelyn Spada “comunicar reflete não
somente nos ganhos a empresa, mas a todos que fazem parte, servindo de exemplo
aos demais.”
Referências
LARKIN, Thomaz J. Face a face, a melhor forma de comunicar.
Comunicação
Empresarial: a
insubstituível oralidade, São Paulo, n. 57, p. 4-7, out./dez. 2005.
Entrevista concedida
a Nara Damante.
MARTINS,
Marta Terezinha Motta Campos. Diálogo e interações face a face na
comunicação interna: um estudo da oralidade nas organizações. 2012. 291 f. Tese (Doutorado) -
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em:
<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.1&thid=140559c588feb7ec&mt=application/pdf&url=https://mail.google.com/mail/u/0/?ui%3D2%26ik%3D3789e5d604%26view%3Datt%26th%3D140559c588feb7ec%26attid%3D0.1%26disp%3Dsafe%26realattid%3Df_hk1n3xpq0%26zw&sig=AHIEtbSpxnOPVj2yzX35kZpWkwVuKoUXkQ>.
Acesso em: 08 ago. 2013.
GROSS,
Marcos. Comunicação face a face: uma tecnologia
esquecida | Portal Carreira & Sucesso. Disponível em:<http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/comunicacao-face-a-face-uma-tecnologia-esquecida>. Acesso em: 09 de ago. 2013
Produzido por: Fernanda Martinez e Ludmila Higa
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