Sabemos
que toda empresa precisa focar no lucro, pois apenas assim sobrevivem no
mercado. Todos devem compreender que o lucro não é pecado, se a empresa não
lucrar, ela não poderá mais existir. A ética é um fator que gera muitas
controvérsias também, pois alguns têm um olhar mercadológico e outros sociais.
O
professor Mario Rosa acredita que a ética é importante na gestão da cultura da
empresa, pois essencialmente gera lucro – a sociedade confia em empresas que
são éticas e se preocupam com a sociedade e meio ambiente. Já o autor Renato
Janine em entrevista cedida a Revista Organicon nos mostra um outro lado: ser
ético é essencial, ao contrário, o mundo acaba.
Nós,
como comunicadores, temos uma tendência a acreditar que a visão social é a
correta, para uma empresa ser eficaz na sua cultura organizacional ela deve ter
em suas raízes pensamentos e atitudes éticas, não pensando no lucro. Porém,
essa visão pode ser revertida quando pensamos que empresas que possuem
estruturas éticas resistentes e mais eficazes são aquelas que veem a ética como
uma vantagem competitiva.
Hoje,
uma empresa que não se preocupa com sustentabilidade ou em ser ético não tem
vez no mercado, as pessoas não toleram mais atitudes que vão a contramão destes
fatores. As empresas utilizam algumas ferramentas ou recursos corporativos que
podem ser usados no dia a dia para estimular a ética organizacional. No livro “A
Cultura do Diálogo", Gustavo Gomes de Matos, aconselha e reforça a cultura
do diálogo: criação do clima motivador ao entendimento, a negociação e a
criatividade. Comunicação e relacionamento são duas áreas críticas que devem
ser consideradas estrategicamente, pois são fatores éticos de sobrevivência
organizacional.
Produzido por: Amanda Pires
Referências bibliográficas:
RIBEIRO,
Renato Janine. Ética ou o fim do mundo? Entrevista concedida à Revista Organicom - Revista
Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. Ano
5, número 8, 1 semestre de 2008.
ROSA,
Mário. A reputação sob a lógica do tempo real. In: Revista Organicom, ano
4, número 7, 2º semestre de 2007.