Cada
empresa tem uma história, missão, visão e valores diferentes, é dividida
internamente de forma distinta e cada parte é de extrema importância e de
caráter vital. Alguns autores, como o jornalista Miguel Angelo Filiage, dizem
que é absolutamente justificável comparar a organização com o ser humano, já
que organizações são compostas essencialmente
por pessoas e ambos sofrem do mesmo mal: a falta de comunicação.
Sendo pessoas a base de tudo, se faz necessário elas estarem alinhadas com as crenças da organização, o que ela acredita e defende, e não estarem ali apenas por estar, porque acham que trabalhar é um mal necessário. Hoje em dia, segundo
o estudioso Peter Russell, 90% dos problemas organizacionais gira em torno
disso, já que se trata de um grupo heterogêneo com pensamentos, crenças e
filosofias diferentes.
A resolução para esse problema, que
na maioria das vezes passa despercebido pelos olhos dos gestores, vai muito
além da simples comunicação, ela depende da fluidez de informações e do bom
relacionamento, tanto entre os próprios funcionários, como entre diferentes
níveis hierárquicos. Como se trata de pessoas, esse problema é um fato que será
recorrente, por isso é de extrema importância que as organizações invistam em um
bom planejamento e gestão da comunicação interna.
A
gestão é a administração da CI (comunicação interna) e implica em gerir pessoas
processos e resultados. O planejamento faz parte dessa gestão, ele gera um
diagnóstico que permite identificar dificuldades, ameaças, pontos fortes e
pontos a se melhorar, tendências, e principalmente as necessidades dos
funcionários. Permitindo o desenvolvimento de um plano de ação pertinente, visão
em longo prazo e a identificação de possíveis imprevistos.
Dito
isso, vale ressaltar que segundo Maria Nogueira (2009, p.5) uma boa gestão
implica em:
Definir
objetivos claros, buscar recursos humanos adequados às tarefas a serem
executadas, empenhar-se na motivação das pessoas, saber buscar e compartilhar
as estratégias mais adequadas para atingir os fins visados e, ainda, avaliar e
dividir resultados.
Nota-se
que não é um trabalho fácil e que vai depender muito de quem ocupa a cadeira de
comunicação saber como planejar e como colocar isso em prática, mas é a única
forma de avaliar os fatores que devem ser adequados, e equilibrar os interesses
da organização com as necessidades dos indivíduos, mantendo assim, um clima
organizacional agradável.
Referências bibliográficas
BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da informação: um recurso estratégico no processo de gestão
empresarial. São Paulo: Atlas, 1998.
KUNSCH, Margarida. Planejamento e gestão,
estratégica de relações públicas nas organizações contemporâneas. UNIrevista: São Paulo, vol.1, n 3,
p.4-11, jul. 2006. Disponível em: http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_Kunsch.PDF
NOGUEIRA, Maria. Gestão da Comunicação Interna das Instituições Públicas: um recurso esquecido. São Paulo, jul. 2009. Disponível em: http://rp.facomb.ufg.br/uploads/119/original_francis.pdf
Produzido por: Amanda Martins e Fernanda Martinez.
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